sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Delírios

Salve galera! Hoje é dia de que? Dia de indicação cultural para deixar a Mente Sã.

Eu fiquei bastante em dúvida sobre o que escrever na coluna de hoje. Estava zappeando as rádios quando me deparei com uma música dos Titãs (Epitáfio) que tem os seguinte versos:

Devia ter complicado menos 
Trabalhado menos 
Ter visto o sol se pôr 
Devia ter me importado menos 
Com problemas pequenos 
Ter morrido de amor

Epitáfio são aquelas palavras escritas na lápide e isso me fez meditar sobre a letra, sobre a mensagem da música - que diga-se de passagem é genial.

Tudo bem, tudo bem... Eu sei que é clichê falar que a vida é curta, que passa rápido e talz, mas é a pura verdade e essa música é isso: um morto se arrependendo de não ter valorizado a vida, de ter se doado demais ao trabalho, de ter feito tempestades em copos d'água, de não ter dado o devido valor às pessoas, etc etc etc.

Esse blog é, basicamente, sobre dinheiro, sobre como economizar e sobre como fazer mais dinheiro. Mas acho muito importante lembrar sempre as melhores coisas da vida não custam (quase) nada, como, por exemplo, estar com quem se gosta e/ou contemplar a natureza. Focamos tanto em acumular coisas que não raramente deixamos de experimentá-las, de viver experiências - que as coisas que marcam na alma.

Enfim, divagações encerradas, falarei brevemente sobre "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom". O filme é uma comédia do ano de 2009, baseado no livro homônimo escrito por Sophie Kinsella e gira em torno de Rebecca Bloomwood - uma jornalista norte-americana que não consegue se controlar no quesito compras.

Recém demitida, com os 07 cartões de crédito estourados, dívidas que já passam da casa dos 16 mil dólares e um quarto que mais parece uma loja de departamentos, de tantas roupas e sapatos, ela  ainda não se dá por satisfeita e acha que precisa comprar mais e mais.

Apesar de todo esse descontrole financeiro, Rebecca ironicamente consegue emprego em uma revista de finanças, onde ela acaba fazendo sucesso junto às leitoras, com seu jeito peculiar de falar sobre dinheiro, que traz empatia a mulheres que, como ela, tem dificuldades em controlar os gastos.

Embora histérica e descontrolada com seus cartões de crédito Becky chega a ser caricatural devido ao exagero do filme ao retratar o universo dessas pessoas viciadas em comprar, os shopaholics.

O curioso é que o filme, mesmo tendo como protagonista uma pessoa descontrolada para com o dinheiro, passa uma mensagem de consumo consciente e desapego material e sem deixar de mostrar os muitos lados negativos do consumo desenfreado - o que impressionantemente dialoga diretamente com a situação financeira pela que o mundo enfrenta hoje.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Nu - Atendendo a Pedido

Salve galera, feliz ano-novo!

Janeiro é a época das resoluções de ano novo. Na virada fazemos promessas, estabelecemos metas e traçamos planos. Prometemos mudar velhos hábitos e adquirir outros, novos e saudáveis.

Mas a verdade é que somos naturalmente resistentes a mudanças e isso torna muito difícil a adesão a novas rotinas. Eu mesmo sou um exemplo vivo. Uma das minhas metas para 2019 é usar o kindle para ler mais. No ano que passou eu adquiri o 'e-reader'  na intenção de diminuir o uso dos livros físicos, uma vez que nem sempre é possível carregar um exemplar devido ao volume e ao peso.

Mas alguns meses depois adquirir o leitor digital ainda faço bem menos uso dele do que gostaria por simplesmente não conseguir mudar o hábito de ler no livro físico, de folhear as páginas. Essa é apenas um das várias rotinas que tenho dificuldade, entretanto tem uma rotina que deixei de lado já faz algum tempo e essa mudança tem feito muito bem para meu bolso. Troquei a caderneta de poupança pelo tesouro direto.

Inclusive em dezembro/2017 falamos sobre isso aqui e esse texto motivou umas das três pessoas que nos acompanham a dar um passo e também buscar uma alternativa a queridinha dos investimentos (poupança). Esse nosso leitor chegou na NuConta e fez um pedido para que escrevêssemos aqui sobre ela.

Então, atendendo ao pedido, debruçamos sobre a NuConta para escrever esse artigo. Vale dizer que mesmo sendo usuário do 'roxinho' (o cartão de crédito da Nubank) desde 2014, eu ainda não tenho NuConta. Mas já solicitei a minha.


Mas Afinal o Que é a NuConta?

Bem, eu fiz essa pergunta para a empresa e obtive a seguinte resposta:

"A NuConta é uma conta de pagamentos digital através da qual você consegue fazer algumas coisas: você pode pagar contas de consumo (água, luz, telefone, etc) e outros boletos bancários; pagar a fatura do seu cartão NuBank sem precisar gerar boleto e liberando seu limite na hora; e transferir para outras NuConta e pra contas em outras instituições via TED gratuitamente! Além disso, todo dinheiro que você deposita na NuConta rende todos os dias úteis a 100% do CDI! Então se você quiser usar apenas para poupar dinheiro, acaba sendo vantajoso também!"

Quem Oferece a NuConta?

Nubank é a responsável pela NuConta. A Nubank é uma fintech, uma startup de tecnologia, que alia serviços bancários com uma atuação online. Você já deve conhecer ou ao menos ter ouvido falar do primeiro produto dessa empresa, o cartão de crédito roxinho - aquele que chacoalhou o mundo dos cartões de crédito aqui no Brasil.

Eu sei que tem alguns conceitos aqui podem não soar familiar, mas como nesse momento defini-los não terá tanta importância para o conteúdo e só fará o texto aumentar de tamanho, vamos focar no que interessa e seguir adiante.

Como Funciona a NuConta e Quais suas Taxas?

Como uma conta de pagamento. Você faz os depósitos nela através de um boleto bancário gerado pelo aplicativo e/ou através de TED e, uma vez com o dinheiro em conta pode realizar o pagamento de boletos e contas de consumo, fazer transferências para outros bancos, realizar saques nos caixas 24h e, em breve, efetuar pagamentos com a função débito.

A empresa diz que: "A única tarifa cobrada é um valor de R$ 6,50 para cada saque realizado. Apenas os clientes que utilizarem esta opção e somente quanto utilizarem, pagam. Fazemos esta cobrança por que somos 100% digitais e utilizamos a estrutura de uma rede externa para viabilizar saques para nossos clientes. Você pode sacar dinheiro de sua NuConta na rede Banco24Horas."

Mas... se não tem taxas nem cobranças, como a Nubank ganha dinheiro?

Pois eu também tinha essa dúvida, e me esclareceram com a seguinte resposta: "A gente ganha uma pequena porcentagem de toda transação que é feita com o cartão [de crédito], e também os encargos de atraso e os juros do rotativo. Nosso maior foco com a NuConta é abrir a experiência do Nubank para todos e por isso, por enquanto, o lucro direto com o produto não é uma preocupação. A ideia é que ela seja uma porta de entrada para a experiência Nu e todos os possíveis produtos que queremos lançar nos próximos anos, então nosso objetivo principal com ela não é o lucro."

E qualquer pessoa pode abrir uma Nuconta? Tem análise de crédito antes?

Sim, querido(a) leitor(a)! Segundo eles não há análise de crédito e todos estão aptos para abrir uma conta. Basta baixar o aplicativo na sua loja Apple ou Android e lá no app fazer a solicitação. (Caso seja de seu interesse, deixe o e-mail nos comentários que lhe enviamos um tela-a-tela de como realizar esse procedimento.)

Há um valor mínimo para depositar? Pode já depositar/transferir logo depois de abrir a conta?

"Na hora você já consegue fazer depósitos, mas até que nosso time termine de fazer a análise das fotos do cadastro, as movimentações da NuConta ficam limitadas."

"Para depósitos via TED não há valor mínimo e para depósitos via boleto, o valor mínimo é de R$20,00. Você consegue tanto gerar os boletos quanto conseguir os dados para a TED clicando na opção 'depositar' na tela inicial do app!"

Hmm... Interessante esse negócio até agora. A poupança é garantida pelo FGC, e essa NuConta, que garantias ela tem se a empresa deixar de funcionar?

Então, pelo que entendi não há nada que dê a NuConta a mesma garantia que o FGC dá a poupança. Em minha conversa com a empresa, levantei essa questão como sendo um ponto de grande relevância e o que eles me explicaram foi o seguinte: "A NuConta é uma modalidade de contas chamada de 'Conta de Pagamento'. Nesta modalidade de contas, o dinheiro depositado fica separado do patrimônio do Nubank e só pode ser usado para aplicações em Títulos Públicos Federais. Ou seja, esse dinheiro não pode ser emprestado para terceiros ou aplicado em investimentos de risco, por exemplo.  Por isso, o risco na NuConta é similar ao de uma aplicação no Tesouro Direto - renda fixa, pós-fixado, garantido pelo Governo - e dispensa outro tipo de garantia, como o FGC."

Em resumo, entendi que caso a Nubank feche as portas e fique com dívidas, o dinheiro depositado na sua conta não será usado para quitar essas obrigações. Além disso, a circular 3.681/2013 do Banco Central do Brasil, visa garantir que a instituição de pagamento (Nubank) não utilize os recursos dos clientes em operações de risco elevado, em caso de falência ou liquidação da instituição.

Tudo muito bem, tudo muito bom... Mas diz aí, tem alguma coisa que não dá pra fazer com a NuConta?

Tem sim. Por enquanto ainda não dá para fazer o pagamento de alguns impostos, como o IPVA e também não dá para cadastrar débito automático e nem agendar transferências mensais.

Ah! Vale lembrar que o cartão para a função débito deve começar a operar nesse ano de 2019 - ou seja, ainda não dá para usar o débito nos rolês e toda vez que for sacar no caixa eletrônico vai pagar R$ 6,50.


É isso pessoal! Sei que o texto ficou um pouco longo, mas espero ter deixado aqui respostas às principais dúvidas sobre a NuConta. E se houver algum outro questionamento que não esteja aqui contemplado, não hesite em fazê-lo nos comentários que teremos a maior satisfação em responder.

Peço desculpas por ainda não poder dar uma opinião pessoal de uso, mas até então, pela ausência da função débito, eu não achava interessante ter uma NuConta. Além disso, minha solicitação de abertura foi atendida somente hoje, no final da tarde em que escrevo esse texto, de maneira que ainda não deu nem para transferir dinheiro.


Ei! Vai encerrar o texto sem dizer se vale a pena ou não manter um NuConta?

Não, claro que não! Eu diria que se for para funcionar como conta secundária e como uma reserva de emergência vale a pena sim. A NuConta rende mais que a Poupança e o Tesouro Selic e rende tanto quando um CDB que paga 100% do CDI. Por isso, deixar lá aquele dinheiro que você usa no giro mensal para pagar os boletos ou aquela grana que podes precisar a qualquer momento é interessante.

Entretanto, se a ideia é usá-la como aplicação, até mesmo de curto prazo, devo lhe dizer que há opções mais interessantes no mercado.


  




Antes de encerrar, deixe-me dar um recadinho: os textos agora tem nova data de publicação. Resolvemos alterar para os dias 10 e 25 de cada mês as postagens aqui no blog.

Agora sim, um amplexo e até a próxima!




segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Escravos Modernos

Salve galera, bem-vindos para mais um texto.

Para escrever os textos anteriores precisei de alguma leitura e muita pesquisa e durante todo esse trabalho acabei passando pelo blog do meu mentor e guru - que não deve nem saber da minha existência - Leandro Ávila. Ao ler um de seus excelentes textos no Clube dos Poupadores (link) sobre algumas pessoas - nesse caso funcionários públicos - que chegam a ter 100% de sua renda comprometida, mesmo ganhando um salário muito acima da média da população, me veio a seguinte reflexão:


Será que a escravidão acabou mesmo?



Historicamente fomos ensinados que em 13 de maio de 1888,  Isabel Leopoldina de Bragança e Bourbon, a princesa Isabel, assinou a Lei Áurea, libertando as cerca de 700 mil pessoas que ainda vivam na condição de escravos, como sendo propriedade do senhor de engenho. Ato que levou a abolição da escravatura aqui no Brasil.

Essa escravidão de uma pessoa ser propriedade da outra oficialmente acabou e é proibida lei há mais de 130 anos, mas se lembrarmos que escravidão também remete à falta de liberdade, sujeição, dependência e submissão eu acho que não.

Eu acho que muitos de nós somos escravos do consumo e, mais ainda, do consumismo - que nos leva a dívida ruim, conforme texto de outubro (link) - e nos faz viver numa condição análoga ao do trabalho escravo. Infelizmente vira e mexe sai nos jornais que o Ministério do Trabalho junto com a Polícia Federal resgatou trabalhadores - em sua maioria estrangeiros - que se encontravam em condições de trabalho semelhante a escravidão, ou seja, que eram forçados a trabalhar em troca de moradia e alimentação e/ou para pagar as dívidas (abusivas) que adquiriram com aqueles que lhe trouxeram e empregaram.

Reparou alguma semelhança? Já parou para pensar que você pode ser um trabalhador escravo?

Ah, mas eu tenho direitos trabalhistas, carteira assinada, décimo terceiro, férias e até participação nos lucros. Como que eu sou um trabalhador escravo? Pirou de vez?

Não, eu não pirei. Pelo menos não mais que o normal. Meu grau de loucura continua o mesmo. Veja só, no trabalho análogo ao escravo as pessoas são forçadas a trabalhar para pagar por casa e comida e/ou pagar as dívidas que adquiriram, certo? E você hoje trabalha para que? Para onde vai toda a sua renda mensal? Você é 'forçado' a trabalhar ou pode a qualquer momento resolver tirar 6 meses de férias?

Eu espero que esses os dois ou três leitores que nos acompanham com assiduidade possam, pelo menos, responder que trabalham para alcançar a liberdade financeira e que ainda não conseguem tirar um semestre de férias mas que já iniciaram os planejamentos para chegar a esse ponto. Entretanto a maioria da população trabalha para comprar comida/aluguel e pagar as contas de consumo (fonte), exatamente como os trabalhadores escravos. A diferença é que essa escravização se dá de maneira voluntária.

Toda vez que a pessoa escolhe parcelar no cartão de crédito, tomar um empréstimo consignado, entrar no cheque especial, abrir um crediário etc... enfm, adquirir uma dívida ela está se colocando na condição de escrava das dívidas, está fazendo pesar cada vez mais o chicote dos juros e jogando para mais longe a chave que solta das amarras que permitem ser financeiramente livre.

Sabemos que em nosso país a educação financeira não é estimulada nem tampouco formalmente ensinada. Por isso a nossa missão com esse blog é compartilhar todo o conhecimento financeiro que adquirimos ao longo dos anos e evitar que vocês cometam os mesmos erros que já cometemos. Por isso, fique com a gente. Tentamos, todos os meses, trazer algum conteúdo que possa agregar no aprendizado e contribuir para que você amplie sua consciência e faça escolhas financeiras mais embasadas...enfim, para que pare de se colocar na condição de escravo financeiro e vire esse jogo, fazendo o dinheiro trabalhar para você através da maravilha dos juros compostos (aqui).

E se quiser receber nosso textos diretamente no seu e-mail deixa um comentário aqui abaixo com seu nome e e-mail que lhe incluiremos em nossa lista.

Um amplexo e até a próxima.
'Stay alive'


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Quanto mais cedo, melhor, porém se for ainda mais cedo é melhor ainda.

Salve galera!

Retornando para mais uma indicação literária no espaço 'Mente Sã'.

Peço desculpas pelo atraso na publicação do artigo. Confesso que meus planos para o texto desse inicio do mês estava completamente voltado para o "Bolso São", entretanto durante as pesquisas para compor dois textos anteriores (A Dívida Boa e Consuma com Moderação) - para ser mais preciso foi enquanto revisava o texto sobre as dívidas ruins, uns dias antes de publicá-lo - me deparei com um livro escrito pelo americano Jon Hanson, que se chama - vejam só - Dívida Boa, Dívida Ruim.

E aí, obviamente que fui atrás de comprar esse livro para saber qual seria a abordagem do autor para com o tema e, para minha imensa felicidade e satisfação, descobri que estamos no caminho certo nesse blog. É claro que para escrever nossos artigos lemos, estudamos e pesquisamos muito sobre os temas com a finalidade de trazer sempre uma informação crível e confiável para vocês - que não quer dizer que estamos imunes a falhas, aliás muito pelo contrário. Somos humanos e como tal erramos sim. Apenas trabalhamos para que os acertos sejam mais vultuosos e numerosos que os erros.

Enfim, o que eu queria dizer é que me traz imensa alegria descobrir, por acaso, que nossos escritos estão em consonância com as palavras de quem já é tarimbado no assunto. 😍

Mas chega de enrolação e vamos ao livro.


Em dez capítulos o autor consegue, de maneira leve e divertida navegar entre as dívidas boas e as dívidas ruins mostrando como elas são capazes de influenciar em nossa vida.

Ao longo do texto ele faz alguns comparativos entre a saúde financeira e saúde física, como quando faz um trocadilho com dívidas e diabetes criando o termo dividabetes. Jon Hanson também faz uma classificação das pessoas em dois perfis financeiros: Os Consumerati e os Econo-Sábios.

O primeiro grupo, os Consumerati, são aqueles que vivem no limite de suas posses e em geral nunca pensam no futuro. Já o grupo dos Econo-sábios aje o hoje pensando em como isso afetará o futuro.

Segundo o autor, cada grupo tem três características preponderantes e também opostas, que levam a felicidade duradoura (Econo-sábios) ou a felicidade temporária (Consumerati).

Características dos Econo-sábios:
Disciplina - Dilação - Discernimento

Características dos Consumerati:
Indiferença - Imediatismo - Ignorância

Seguindo pelas páginas, logo chegamos nas consequências das dívidas:

  • Perda de Liberdade
  • Perda de Fluxo de Caixa
  • Perda de Tempo
  • Perda de Oportunidades
Na sequência o autor aborda temas como o controle emocional, o adiamento do prazer de consumo, o casamento e até mesmo a morte - "E se você não morrer?" é o título do capítulo.

E para complementar o bom humor empregado no livro, o autor ainda concebeu umas charges para ilustrar o inicio de cada capítulo e rechear alguns capítulos.



É um bom livro que, através de histórias pessoais do autor, consegue fazer atentar para pequenas (e grandes) questões do dia a dia e principalmente (re)pensar em como agimos no agora e quais os resultados desses atos no futuro. Como diz Hanson: "Quanto mais cedo, melhor, porém se for ainda mais cedo é melhor ainda".

Um grande amplexo e até a próxima!
'Stay alive'

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Serviço:
Título = dívida Boa, dívida Ruim
Autor = Jon Hanson
Editora = Best Seller
ISBN = 978-85-7684-120-3
Lançamento = 2005
Páginas = 253


quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Consuma com Moderação

Salve galera, bem-vindos de volta mais uma vez!

Já estamos no mês de outubro e o fim do ano já espia pela janela com aquele jeito de quem quer logo entrar e o texto de hoje guarda estreita relação com essa época.

Os últimos meses do calendário trazem consigo datas como 'Black Friday', Natal e 'Réveillon', eventos em que muitas pessoas cedem aos apelos de consumo e acabam gastando mais do que deveriam e acabam se endividando.

E o pior de tudo é que contraem a tal da dívida ruim. A dívida ruim funciona como uma espécie de âncora que te puxa para baixo e dificulta o seu avanço rumo a uma vida próspera; enquanto a dívida boa age como uma alavanca que te joga para cima e faz crescer seu patrimônio.

Sobre as dívidas boas nós falamos no artigo de julho - se você não leu (ou não lembra) o texto é só clicar aqui - e no artigo de hoje falaremos sobre as outras dívidas, as ruins.



Uma dívida ruim pode ter início de várias formas e a mais comum delas é a compra não programada. Essa compra é aquela autoindulgência por um dia difícil no trabalho ou aquela promoção imperdível ou até mesmo o ingresso para aquele filme incrível que estão todos comentando...

Geralmente o orçamento não espera receber essas aquisições e o pagamento por elas acaba sendo no cartão de crédito ou cheque especial - as modalidades com a mais elevada taxa de juros do mercado.

Outras situações que podem levar à dívida ruim são:

* Empréstimo (consignado) para a compra de supérfluos.
- tomar um empréstimo para trocar de carro ou fazer uma viagem quando as contas mal fecham não faz sentido. O melhor é se organizar e fazer uma reserva/poupança para o objetivo.

* Emprestar o nome ou cartão ou cheque para um parente ou amigo financiar algo.
- cabe refletir que se a pessoa tem o nome sujo ou não tem linha de crédito é porque deve ser mau pagadora.

* Imprevistos financeiros como doenças, desemprego, acidentes, morte ou separação.
- muito embora sejam imprevistos, há como minimizar o efeito desses eventos com a criação de uma poupança ou reserva de emergência. Aqui indicamos manter sempre um colchão de liquidez (veja aqui)

* Ostentação (ou levar uma vida acima do seu padrão financeiro).
- estar com as finanças no fio da navalha só para manter as aparências certamente não ajuda. A pessoa consegue rolar a dívida um mês para frente, as vezes dois, mas é só aparecer uma pedra no caminho que um tropeção se torna uma bola de neve. 

Além do colchão de liquidez, umas atitudes bem simples podem te fazer passar longe das dívidas ruins. Se antes de comprar você se perguntar se realmente precisa daquele item, fizer as contas para saber se consegue comprá-lo à vista (negociando um belo desconto) e esperar alguns dias (sem ficar pesquisando preços e especificações na internet) para efetuar a compra a fim de saber se não era uma vontade passageira, eu garanto que a probabilidade de se afundar em dívidas já diminui bastante. Outra medida é sempre anotar e revisar todos os seus gastos (aqui tem umas dicas), pois se alguma coisa sair do controle há tempo hábil de corrigir.

Em tempo: A ideia desse blog não é, nem nunca foi, te tornar um mão de vaca, muito pelo contrário. Sabemos e entendemos o prazer que traz uma nova aquisição, entretanto queremos que você faça isso de forma consciente e planejada, não se deixando levar pelas estratégias de marketing e comprando por impulso ou ainda abrir mão de um amanhã saudável para ter um presente aparentemente glamouroso.


  




Mas se você, como 61,7% da população brasileira (fonte), está endividado pode procurar o seu credor ou o SERASA para tentar negociar o pagamento dessa dívida e conseguir um abatimento nos juros - que em alguns casos passa da casa dos 90% (fonte).

Ir as compras faz com que o cérebro libere dopamina e produza uma sensação de bem-estar, mas em contrapartida ficar devendo gera estresse, angústia, depressão e outros problemas psicossomáticos (físicos e mentais). Então seja consciente quando for assumir uma dívida e pensa na sua capacidade de pagá-la, não se deixe levar por um prazer momentâneo. Consuma com moderação.


Um amplexo e até o próximo texto.
'Stay alive'

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

"Preste atenção nos sinais, quando a vida dá um momento assim é um pecado não aceitar."


Bom dia amigos da blogosfera. Sejam todos bem-vindos. Como estão a saúde financeira e a mental? Espero que esteja a todo vapor.
Falando em saúde mental. Trazemos esse mês uma indicação muito boa. O livro “O lado Bom da vida” de Matthew Quick lançado pela Editora Intrínseca (2013) é bem diferente do filme o que é normal, pois geralmente os livros são usados como inspiração.
Um livro que me deixou sem palavras.
Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
Pat acaba de sair de uma instituição psiquiátrica, não sabe quanto tempo passou lá, não se lembra do que o levou para o lugar ruim, não tem emprego, foi deixado pela esposa e é ignorado pelo pai. Mas tem ao seu lado uma mãe capaz de tudo por ele, seu irmão e seus amigos. Agora ele só tem que recomeçar, e reaprender a viver.
Pat é extremamente cativante. Torcedor fanático dos Eagles, viciado em exercícios e dono de um coração de ouro. Sua ingenuidade e esperança em um final feliz para o "filme de sua vida" comovem até o mais duro dos corações. E sua habilidade em soltar, sem medo, spoilers sobre clássicos da literatura, torna-o hilário (livros que a professora Nikki passa para seus alunos: Apanhador no campo de Centeio, O Grande Gastby, A Letra Escarlate).
Há outros personagens secundários, como:
Tiffany é divertida e um pouco manipuladora, mas também tem um bom coração. Mesmo que, quando tenta ajudar, acabe só atrapalhando tudo.
Jeanie Peaples foi, sem dúvidas, minha personagem favorita do livro. Essa mulher tem uma força fora do normal. Ela tem um carinho pelo filho que, olha, merece o Oscar de melhor mãe do mundo. A forma como ela cuida de Pat, como o defende e o protege é indescritível. Matthew conseguiu passar perfeitamente o amor incondicional que ela tem pelo filho. Na minha opinião, a verdadeira protagonista da história é ela.
Vi algumas pessoas falando que acharam a escrita de Matthew Quick um pouco repetitiva, e é. Mas gente, Pat é quem narra, e ele tem deficiência mental! Essa técnica de escrita de Matthew, quando vista sob esse ângulo, é genial.
Agora, duas observações, detalhes bobos, mas que fizeram a diferença. Primeiro, foi colocada como nome dos capítulos uma de suas últimas frases, e eu adorei isso. O segundo é que a faixa no meio da capa não é aleatória. Ela remete ao futebol americano, citado exaustivamente ao longo do texto.
Voem, Eagles, voem".
Essa foi, com certeza, a resenha mais difícil de escrever desde que entrei para o blog. O livro não tem uma trama surpreendente, não tem uma escrita maravilhosa, não é um dos melhores que já li. Não tem nada específico nele que te faça "ficar de boca aberta".
É simples. E nessa simplicidade, ele se torna mágico.

Nada do que eu diga vai passar para vocês o que eu senti enquanto lia a história de Pat. Ele te envolve de tal forma que até a pessoa mais pessimista do mundo, após a leitura, vai acabar por buscar um pouco mais o “lado bom da vida”. Simplesmente por que é impossível ser indiferente às lições de Pat.
Ps: Sobre o filme, ganhador do Oscar de Melhor Atriz, nem parece que ele foi baseado no livro! Até os nomes foram alterados!
Um livro e/ou um filme que vale a pena ser lido e/ou visto. Assista, inspire-se e faça valer a pena.
Não se esqueça: Foco, força e Fé.

Até a próxima.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

É preciso saber aproveitar o momento oportuno


 Bom dia amigos da blogosfera. Sejam todos bem-vindos. Como estão a saúde financeira e a mental? Espero que esteja a todo vapor.
Esse mês o Blog Mente Sã Bolso São faz 2 anos de vida! Parabéns para nós e especialmente para vocês que nos acompanham. Não tivemos a oportunidade de comemorar com vocês essa data ... então veio à mente o assunto: Oportunidade! E como o segundo texto do mês é tema livre ... vamos lá! 
Porque tantos reclamam que não tem oportunidades enquanto outros parecem que andam em sua companhia?
Kairós, o deus das oportunidades
Kairós, o deus da oportunidade, era filho de Zeus - o deus dos deuses e de Tykhé, a divindade da fortuna e prosperidade. Descrito como um belo jovem caracterizado por possuir cachos de cabelo apenas sobre a testa, sendo calvo na parte de trás da cabeça (em uma alusão às oportunidades que só podem ser devidamente capturadas quando vêm ao nosso encontro, nunca depois que já passaram), asas nas costas e nas pernas (pois o momento favorável é sempre rápido e fugaz) e uma navalha na mão.
Não basta tentar “caçar” a oportunidade, é também preciso fazê-lo com virtude e habilidade ou a tentativa pode facilmente ferir e ser até fatal – quando a oportunidade vira tragédia.
Era um atleta e tinha uma agilidade incomparável. Resplandecente e com a flor da juventude. Se assemelhava a Dioniso; tinha as bochechas vermelhas e a pele delicada.
Sempre sem roupas, ele corria rapidamente e só era possível alcançá-lo agarrando-o pelo topete, ou seja, encarando-o. Depois que ele passava, era impossível perseguí-lo, pegá-lo ou trazê-lo de volta. Na entrada do estádio em Olímpia havia dois altares: um era consagrado a Hermes, que simbolizava os jogos e o outro era consagrado a Kairós, que simbolizava a oportunidade.
Não basta tentar “caçar” a oportunidade, é também preciso fazê-lo com virtude e habilidade ou a tentativa pode facilmente ferir e ser até fatal – quando a oportunidade vira tragédia.
Entre os romanos era chamado de Tempus, o breve momento em que as coisas são possíveis. Kairós tinha o poder do movimento rápido que podia passar despercebido aos olhos desatentos, tornando impossível recuperar a visão de sua passagem. Dada à sua natureza difícil, raramente proporcionava uma segunda chance. Na filosofia grega e romana é a experiência do momento certo e oportuno. Kairós era o tempo em potencial enquanto kronos era a duração de um movimento e uma criação.
Kronos, era descrito como o velho, o Senhor do tempo, das estações, da pressão das horas ordenadas pelo relógio e pelos dias, meses e anos determinados pelo calendário. Cruel e tirano, Kronos controlava o tempo desde o nascimento até a morte, aquele tempo comum, real, visível e rotineiro. O Tempo kronos era o ditador da quantidade de coisas realizadas durante o dia, o tempo burocrático, o tempo humano, o tempo que nunca é suficiente, o tempo que escraviza, preocupa e estressa. Kronos deu origem ao cronômetro e aos medidores do tempo, o tempo dos homens.
Kairós era descrito como um jovem que não se importava com o relógio, o calendário e o tempo cronológico. Kairós era o tempo que não podia ser cronometrado, o tempo que não pertencia a Kronos porque não era previsível, apenas acontecia, por isso chamado de momento ou oportunidade. É o tempo divino que o vento traz, a vida conspira, decide acontecer sem tempo, sem hora marcada, se manifesta instante a instante e permanece eterno. Kairós marca os momentos que se tornam eternos, ainda que tenham sido breves. Os gregos acreditavam que com Kairós poderiam enfrentar o cruel tirano Kronos.
Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: Khronos e Kairós. Enquanto Khronos faz referência ao tempo cronológico, sequencial, o tempo que se mede, Kairós é o momento indeterminado no tempo, em que algo especial acontece, a experiência do momento oportuno.
Vivemos no contexto de Kronos, do tempo linear, o tempo que corre sempre para frente. Observamos a nossa idade avançar, o desenrolar de acontecimentos, mudanças, declínios e ascensões. Este é o tempo de Kronos, sempre implacável: algumas vezes cruel, outras vezes benigno, que dita o nosso tempo de vida. Estamos tão condicionados à necessidade de cumprir as expectativas do tempo imposto pelo relógio, que não nos permitimos ser naturais: tornamo-nos mecanizados pela força do tempo que exige de nós cada vez mais tempo.
Kronos nos torna menos humanos e nos torna mais máquinas, porque está sempre ao nosso encalço exigindo pontualidade, estabelecendo ritmos e metas. Máquinas enferrujam enquanto as pessoas envelhecem. Desde pequenos somos condicionados a Kronos para sermos aceitos, Kronos é severo e amedrontador que receamos ser devorados por ele. Pagamos um alto preço para cumprir as normas do tempo, deixamos de ser quem somos, repetimos trabalhos dia após dia até que aposentando, somos arremessados à depressão do nada fazer.
Em nossa vida estamos sempre lutando contra o tempo tentando distribui-lo entre as nossas diversas atividades diárias. A sensação de estar perdendo tempo com alguma coisa, seja no trabalho ou em um relacionamento, mostra a nossa preocupação com o tempo que escorre e nos deixa insatisfeitos. É o tempo que utilizamos para atender as expectativas externas e mesmo que queiramos otimizar o tempo, não garante a nossa felicidade. Porque para nos sentirmos felizes, é preciso mais do que usar o tempo com eficiência.
Kairós está relacionado à qualidade do tempo vivido, um tempo divino, presente nos momentos especiais e inesquecíveis, que não se perdem no tempo do calendário. Ele flui, vai e retorna marcando os momentos emocionantes. Refere-se a um instante, ocasião ou momento, que deixa uma impressão forte e única por toda a vida. Por isso, Kairós refere-se a uma experiência atemporal na qual percebemos o momento oportuno em relação à determinada ação.
Quantos momentos Kairós deixamos de viver, por estarmos preocupados com o tempo Kronos: o primeiro sorriso de um filho, uma mão estendida no momento oportuno, o abraço confortante no momento de tristeza, um carinho que arranca a tristeza do coração em um momento de infelicidade. São muitos momentos Kairós, que apesar de breves, fazem a diferença. Quantos momentos Kairós são lembrados depois que alguém se foi e, independentemente do tempo Kronos que tenhamos vivido com essa pessoa, são os momentos Kairós que deixam as lembranças inesquecíveis.
São as recordações dos momentos Kairós que nos fazem sentir saudade. Quando estamos vivendo os momentos Kairós queremos que Kronos permaneça imóvel, porque queremos que o tempo pare para eternizar o momento. O momento passado é único mas pode ser revivido quando se fecha os olhos para senti-lo novamente. E por permitir sentir novamente, ele também se relaciona ao ressentimento, que é a face negativa de Kairós.
Trazendo o mito de Kairós para o nosso passado, certamente iremos constatar que muitas vezes o tempo das oportunidades se fez presente e o deixamos escapar. Bons negócios, possibilidades de estudos e relacionamentos, chances de perdão e reconciliação, são algumas das aberturas que ocorreram, que poderiam ter atenuado a implacabilidade de Khronos. Este sempre segue o seu curso, não obstante nossas perdas ou ganhos.
Quando vivemos no tempo Kairós aumentam as oportunidades em nossa vida. Basta repensar como surgiram nossas melhores oportunidades: de certa forma, estávamos desprogramados das exigências do tempo cronológico. Para os gregos Kronos representava o tempo que faltava para a morte, um tempo que se consome a si mesmo. Por isso, seu oposto é Kairós: momentos afortunados que transcendem as limitações impostas pelo medo da morte.
Sempre que agimos sob o tempo kairós, as coisas costumam dar certo porque sabemos a hora certa de estar no lugar certo. Por exemplo, quando estamos quase desistindo de algo e resolvemos dar um tempo para a pressão, do nada surgem as pessoas certas que nos ajudam com soluções reais e práticas. Agir no tempo regido por Kairós é similar a um ato mágico. Kairos é o tempo oportuno, livre do peso de cargas passadas e sem ansiedade de anteceder o futuro. Ele se manifesta no presente, instante após instante.

Oportunidade... Eis a palavra que mais ouço as pessoas insatisfeitas pronunciarem.
·                   "Ainda não tive a oportunidade",
·                   "Se Deus quiser, esta oportunidade vai chegar",
·                   "Faltam oportunidades de crescimento...".
A oportunidade (ou a ausência dela) é a desculpa mais comum para as pessoas ficarem onde estão. A oportunidade é vista por essas pessoas como algo externo, e quando dizem isso, os criadores de desculpas, no fundo estão se consolando: "Tudo o que eu poderia fazer eu já fiz, agora dependo da sorte...". O que a maioria das pessoas não percebe é que a oportunidade é uma circunstância criada por cada um de nós. São nossas ações frente a um problema, uma dificuldade ou limitação que transformarão este descontentamento em oportunidades.
Criar oportunidades está relacionado com buscar a excelência profissional e pessoal, sair da média, reconhecer falhar e praticar iniciativa. Quando colocamos em prática estas ações, as oportunidades aparecerão indubitavelmente.
Em uma conversa de bar, um amigo disse:
"Não sei mais o que fazer, busco uma oportunidade de promoção em minha área há mais de um ano. A empresa não valoriza o colaborador, e quando há possibilidade de promoção abre-se seleção interna e externa, e em quase 90% dos casos, alguém de fora é contratado."
Compreendo perfeitamente a decepção. Mas é importante que você saiba que mais do que buscar uma oportunidade na sua empresa, para alcançar este crescimento, a empresa precisa ver uma oportunidade em VOCÊ. Se nas seleções, pessoas de fora são contratadas e você realmente é capacitada para a promoção, só pode ser por um destes dois motivos:
1.          Você não está mostrando verdadeiramente toda sua capacidade, conhecimento, força de vontade, iniciativa e disposição. Está perdendo a oportunidade de mostrar o que sabe.
2.          A empresa não tem política de promoção baseada na meritocracia ou não consegue, apesar de todo o seu esforço, reconhecer todo o talento e todas as vantagens em ter você nesta nova posição. Neste caso, quem está perdendo a oportunidade é a empresa, afinal em algum momento, alguém vai perceber sua competência. E esse alguém pode até ser o concorrente.
O fato, é que em ambos os casos, há perdas. Por isso, não podemos deixar de reconhecer a oportunidade que temos todos os dias de ser o melhor naquilo de fazemos, e sempre que possível, mostrar que fazemos bem feito. Assim seremos vistos como verdadeiras oportunidades pelas pessoas que nos cercam.
Diante dos obstáculos, sempre temos a oportunidade de fazer o melhor e seguir em frente. O erro é uma oportunidade para encontrarmos o caminho do acerto, e o fracasso uma oportunidade de buscarmos um caminho com mais segurança.
Tenha sempre em mente que: Hoje é o melhor dia da sua vida para ser o melhor profissional, o melhor pai, a melhor mãe, o melhor amigo. Mas como temos esta oportunidade todos os dias, deixamos o melhor para amanhã. Um amanhã que nunca chega, pois, a oportunidade se situa somente no momento presente."
A propósito, Kairós é representado por uma figura que tem uma trança na testa e é careca na nuca, para nos lembrar:
"Só podemos agarrar a oportunidade quando ela está vindo, pois depois que passou não temos mais onde segurá-la".
Esse tempo mágico ou oportuno é um convite para nos despojarmos da razão exagerada, cronológica e voltarmos a brincar com o tempo e vivê-lo com leveza e intensidade. O espírito infantil é livre para aprender, criar e pode resgatar a busca da compreensão da totalidade humana. O arquétipo da eterna criança deve encontrar acolhida em nossos corações para que possamos prosseguir na travessia de nossas vidas, aprendendo sempre ou pelo menos tentando, como um eterno aprendiz. (lembrei até de uma música do Gonzaguinha – O que é, o que é?)
Quer uma oportunidade para colocar tudo isso em prática? Vamos lá, este é o momento - agarre-o agora, porque depois... Só a nuca careca...
A única pessoa que pode impedir seu crescimento é você mesmo!
Não se esqueça: Foco, Força e Fé.
Até a próxima