terça-feira, 15 de agosto de 2017

Pai Rico Pai Pobre


Sejam bem vindos de volta meus amigos da blogosfera. Como passaram esses dias? Espero que bem.
Hoje vamos falar sobre a “corrida dos ratos”, calma já explico! Na verdade esse conceito está na indicação do livro desse mês e é uma ideia que uso bastante em minha vida.
O livro Pai Rico Pai Pobre foi escrito por Robert Kiyosaki, um autor famoso relacionado a diversos livros sobre finanças pessoais.
O livro nos faz refletir sobre todos os ensinamentos que tivemos no passado, pois seu conceito vai contra o método padrão de ensino:

“Vá para escola, tire boas notas e procure por um emprego seguro para ter uma boa aposentadoria”.
Esse conselho era dado pelo seu pai biológico (Pai Pobre) que era um respeitável professor e funcionário público, mas Robert não gostava de tais conselhos e resolveu seguir as orientações do pai de seu amigo (Pai Rico) que não tinha uma formação acadêmica, mas possuía uma ótima visão para os negócios.
Os dois pensavam de forma conflitante sobre o dinheiro. Um dizia: “Não posso pagar”, enquanto o outro perguntava: “Como posso pagar isso?”
Corrida dos Ratos
No jogo educacional citado no livro, os participantes iniciam disputando a “Corrida dos Ratos” no centro do tabuleiro. O objetivo é alcançar a pista externa, de alta velocidade, através da assimilação de conceitos de demonstração de renda e balanços financeiros, além das escolhas certas na compra e venda de ativos e passivos disponíveis na mesa.
O modus operandi  da classe média é a que faz ficar presa constantemente na tal “Corrida dos Ratos”. O sujeito estuda para tirar boas notas e conseguir entrar numa boa faculdade. Como apenas um diploma já não é mais suficiente, muitos investem caro na pós-graduação para se colocarem no mercado de trabalho com um salário razoável. O namoro com alguém, também assalariado, gera a necessidade de se preparar para o casamento, financiando um pequeno apartamento.

Especializações são feitas em busca de promoções no trabalho, pois com a chegada dos filhos é preciso trocar o apartamento por uma casa maior. Carros maiores também são necessários e o casal se esforça para ter aumentos de salários, pois será preciso pagar boas escolas para os filhos, que serão incentivados a tirar boas notas para reiniciar o ciclo denominado como “Corrida dos Ratos”.
Ficam nesse circulo vicioso de trabalhar pelo dinheiro para pagar as despesas entrando na “Corrida dos Ratos”.
Salários maiores possibilitam carros maiores e casas maiores, significando impostos maiores.
Os aumentos salariais estão relacionados aos aumentos das despesas e, por isso, muitas famílias não tem a capacidade de economizar para investir o excedente. Na verdade, falta para muitos inclusive o objetivo de poupar, uma vez que o foco destas pessoas está em planejar as próximas férias, a próxima troca do automóvel e a quitação da hipoteca da casa própria. A leitura de “Pai Rico, Pai Pobre” é provocativa ao propor a quebra deste círculo vicioso.
Círculo Vicioso
Essa primeira imagem nos podemos exemplificá-las por um jovem casal.
Com o aumento consequente de suas rendas, eles resolvem comprar a casa de seus sonhos e uma vez adquirida, estarão sempre pagando novos impostos, o chamado IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano.
Logo em seguida compra novos móveis e eletrodomésticos para nova casa e um belo carro para sua garagem.
E de repente se vêem cheios de dívidas acumuladas na coluna do passivo, dívidas do financiamento, empréstimos, cheque especial, cartão de crédito e outros.
Adquirir Ativos, não passivo
Na segunda imagem podemos verificar que as pessoas ricos estão sempre adquirindo ativos que geram cada vez mais e mais renda que são reinvestidas na aquisição de mais ativos se transformando em uma bola de neve.
Esses ativos vão crescendo constantemente até que chega o momento em que essa renda passiva irá cobrir todos os seus gastos mensais conquistando a Independência Financeira.
Robert Kiyosaki explica a diferença entre ativos e passivos, e mostra que a classe média acha que está adquirindo ativos, mas na verdade estão adquirindo passivos.
Enquanto os ricos estão sempre aumentando o seu lado do ativo, gerando riqueza e fazendo com que o dinheiro trabalhe por ele.
As pessoas acreditam que adquirir bens de consumo caros, casas de praia, belos automóveis, entre outras coisas as farão se equipararem aos ricos.
Por sua vez, os ricos protelam esse consumo imediato, para que construam uma carteira de ativos que lhes assegure um ótimo patrimônio no futuro.
É um livro excelente de fácil leitura e compreensão, que nos mostra na prática como chegar à independência financeira, sem planos exóticos, mostrando que o importante é a determinação para se alcançar os objetivos.

Então, meus amigos, já determinaram seus objetivos?
Conte-nos, vocês sabem qual é a diferença entre Ativo financeiro e Passivo Financeiro? Qual vocês estão priorizando em suas vidas?
Apos a leitura do livro Pai Rico Pai Pobre deixe seu comentário, vamos lá!!

Até a próxima!

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Se você não sabe para onde ir qualquer caminho serve.


Bom dia amigos da blogosfera. Sejam todos bem vindos. As coisas continuam muito corridas, felizmente tenho o companheiro de blog Adriano que sempre está a postos para me salvar. Muito Obrigado!

Quem não conhece a história de Alice no país das maravilhas? Sem sombras de dúvidas é uma das obras literárias mais conhecidas no mundo inteiro. Walt Disney é um dos responsáveis pela sua popularização. Mas o que pouca gente sabe é que o romancista, poeta e matemático britânico Charles Lutwidge Dodgson é o seu autor.
Voltando à história de Alice no país das maravilhas, há um trecho na obra onde Alice está perdida e encontra o Gato em cima de uma árvore. Ao vê-lo, surge o seguinte diálogo:
– Por favor, poderia me dizer que caminho devo tomar aqui? – Perguntou Alice.
– Depende muito do lugar aonde você quer chegar – disse o Gato.
– Pode ser qualquer um – respondeu Alice.
– Se você não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve – observou o Gato.
– Desde que eu chegue a algum lugar – acrescentou Alice à guisa de explicação.
-Ah, se andar bastante – disse o Gato – com certeza vai chegar.

Tenho certeza de que você conhece essa história, mas talvez não se tenha dado conta da lição que está nas entrelinhas.
A lição trata de ter um objetivo em mente.
Perceba. Se você não sabe onde quer chegar, está deixando que a vida simplesmente aconteça. Neste caso, você corre o risco de obter resultados diferentes do desejado e seus sonhos ficarão para sempre na sua mente.
Como na história citada, não nos planejamos, não nos organizamos, não sabemos o que queremos e esperamos da vida. Ficamos reféns do acaso: como não sabemos para aonde vamos, pegamos qualquer caminho para chegarmos a qualquer lugar, da mesma maneira como acontece com Alice.
E aí surge uma pergunta: Você conhece alguém que age assim? Você, por exemplo, planejou a sua vida? Sabe onde está e para aonde está indo? Sabe o que estará fazendo daqui a dois, cinco, dez anos? Você já fez o seu planejamento estratégico pessoal?
Se você não fez, saiba que muita gente, faz assim também. Deixa de ser autor, para ser um simples expectador. Fica na absoluta passividade esperando que as coisas aconteçam. São pessoas que afirmam, concordando com um samba famoso: “em matéria de guarida, espero ainda a minha vez, confesso que sou de origem pobre mas, meu coração é nobre, foi assim que Deus me fez e deixa a vida me levar (vida leva eu!)”. Será que o nosso destino é ficar na passividade, esperando as coisas acontecerem? Onde está o nosso livre arbítrio?
O que acontece com as empresas? Por que algumas empresas fazem sucesso, se fortalecem e outras não? A resposta é simples: um planejamento bem feito. Com um planejamento bem elaborado, as chances de sucesso são muito maiores.
Ao ler essa afirmação, algumas pessoas, auto sabotadoras, poderão pensar: mas isso é para as empresas, não para mim. E pensando assim, continuam deixando a vida leva-las.
Está na hora de quebrar esse paradigma. As pessoas podem (e devem) elaborar o seu planejamento estratégico de vida. Através dele poderão conhecer mais sobre si mesmo e sobre os seus objetivos de vida, sobre a sua missão, desenvolverem instrumentos que possibilitem o desenvolvimento de competências que favoreçam atingirem suas metas pessoais e profissionais. Procure algum profissional sério para ajuda-lo neste trabalho.

Sabendo para onde se quer chegar, todos os outros passos podem ser definidos.

Se você não tem um objetivo financeiro, vai andar muito, muito, muito, tempo. E pode ser que não chegue a lugar algum. Eu chamo isso de “síndrome de Alice1” e vejo muita gente sofrer desse mal. Para você me entender melhor, vamos fazer um teste:

·  Quantas vezes você falou sobre um desejo, um sonho (ex.: uma grande viagem, a compra de um carro, a compra da casa própria) mas, nunca realizou porque “não tinha dinheiro suficiente”?
Agora, desde que você tem esse sonho…
·  Quantas vezes você se informou sobre a quantia de dinheiro necessária para realizá-lo?
·  Quantas vezes se sabotou gastando pequenas quantias de dinheiro em coisas menos prioritárias que realizar esse sonho?
Você quer, de verdade, conquistar o que deseja? Então precisa saber quanto é isso em termos de dinheiro. Em outras palavras, se você não tiver um objetivo financeiro na cabeça, vai estar correndo sem sair do lugar.
Nenhum corredor inicia uma maratona sem ter uma boa ideia de quanto tempo vai correr como também do itinerário que vai percorrer. Por isso, você também precisa saber para onde vai e de um plano para chega lá.
Como determinar seu objetivo financeiro
Agora que você já sabe da importância em determinar seu objetivo financeiro, vamos te mostrar como calcular o seu. Para isso, siga os passos a seguir:
1. Conheça seus sonhos
Pare um minuto e anote no papel 3 coisas que você gostaria de conquistar na sua vida. Não se preocupe se você não souber como fazer para consegui-las. Por enquanto, apenas sonhe.
2. Determine suas Prioridades
Uma vez que criou sua lista, enumere os itens de 1 a 3. Sendo o nº 1 o primeiro que você deseja conquistar e o último sendo o nº 3. Quando você determina prioridades, você coloca seu cérebro focado no que é importante.
3. Pesquise
Agora, faça uma pesquisa na internet e verifique quanto custa realizar o sonho nº 1. Se este sonho é ter uma casa própria ou um carro, vá ao banco e descubra o que você tem condições de comprar.
4. Defina a quantia exata do seu objetivo financeiro
Agora, defina a quantia exata de seu objetivo financeiro. Não é um número tirado do nada, mas o resultado do seguinte cálculo: economias atuais + quantidade necessária para transformar seu sonho em realidade = seu objetivo financeiro.
Após o passo número 4 você terá definido seu objetivo financeiro para realizar o sonho nº 1. Quando realizar este sonho, você poderá repetir os passos 3 e 4 para o próximo sonho da lista e assim por diante.
Ao determinar um objetivo você viabiliza o sonho e coloca sua mente para trabalhar nas possibilidades para realizá-lo. Não é de se espantar que muita gente ao fazer esse exercício, descobre que já poderia ter realizado o primeiro sonho ou nem poderia imaginar que está tão perto de realizá-lo.
Sem pesquisar e sem objetivo financeiro seus sonhos ficarão para sempre em sua mente. O que é melhor: realizar ou simplesmente continuar sonhando?
Conte-nos, mas principalmente realize seus objetivos.

Até a próxima.