Salve
galera!!! Sejam muito bem-vindos de volta!
Estamos
no meio da Copa do Mundo e acho que não seria surpresa se eu
dedicasse esse artigo para falar somente sobre futebol. O que até
poderia acontecer, no Espaço Mente Sã, não fosse a minha total
falta de habilidade em escrever sobre o tema. Mas
estou aqui hoje para falar sobre dívidas.
Quando
ouvimos a palavra dívida, logo entramos em desespero e pensamos
naquelas contas atrasadas em que incidem juros, que só fazem o
montante crescer. E geralmente é isso mesmo.
Sempre
falamos aqui da importância de manter as contas em dia e evitar ao
máximo as dívidas pois elas podem destruir todo o seu patrimônio,
mas você sabia que tomar dívida pode ser também algo positivo?
Sim
meus amigos, em alguns casos específicos se endividar pode ser uma
solução para seu problema.
- Então… você está dizendo que vale a pena se endividar? É sério isso?
Pode
ser que sim, mas geralmente não.
Por
mais que seja contrário ao senso comum, tomar dívida pode sim ser
bom, e até necessário, para ajudar no nosso crescimento ao longo da
vida, pois existem muitas coisas as quais dificilmente teríamos
acesso se não fosse através de dívida boa.
Além
disso, quando utilizado corretamente, o crédito
ajuda a melhorar o 'score' junto as instituições
financeiras, possibilitando conseguir melhores taxas em uma
negociação e/ou melhorar sua relação com os bancos, e assim ter
acesso a mais e melhores produtos por eles oferecidos.
- Você sabe o que é uma dívida boa?
Uma
dívida
boa é aquela que vai te agregar valor e possibilitar
aumentar de renda no médio ou longo prazo. Um bom exemplo de dívida
boa é o financiamento estudantil. Através da educação você obtém
qualificação para conseguir uma promoção no trabalho ou até
mesmo um novo emprego que irá te pagar mais. Ou ainda desenvolver
habilidades para iniciar ou melhorar o seu negócio próprio.
Para
identificar se uma dívida é boa ou não, algumas perguntas podem
ser feitas a si mesmo, como:
-
A dívida irá se pagar no futuro?
- As taxas de juros são muito altas?
- As parcelas cabem no meu orçamento?
- Essa dívida vai me fazer crescer?
- As taxas de juros são muito altas?
- As parcelas cabem no meu orçamento?
- Essa dívida vai me fazer crescer?
-
Realmente preciso assumir essa dívida agora?
Se
a resposta para todas essas perguntas for SIM, então é muito
provável que a dívida seja benéfica.
Outras
ocasiões em que pode ser interessante contrair uma dívida são:
-
Para se livrar de dívidas ruins:
Algumas
vezes erramos a mão e acabamos por assumir dívidas com uma taxa de
juros elevada e parcelas que comem boa parte do nosso salário.
Nesses casos vale a pena negociar uma condição melhor com o credor
ou até mesmo tomar um empréstimo com um novo credor para quitar
todas as dívidas em aberto.
Mas
fique bem atento para que essa nova dívida tenha taxas menores que a
anterior e que as novas prestações caibam no seu bolso sem maiores
problemas. Afinal o objetivo aqui é tirar a corda do pescoço e não
somente trocar o nó.
Obs.:
Em termos práticos, vale a pena tomar um consignado para pagar uma
financeira ou até mesmo emprestar de uma financeira para quitar o
cartão de crédito e cheque especial.
-
Para crescer seu patrimônio
Embora
alguns especialistas discordem, eu defendo que vale a pena contrair
uma dívida para a compra de um imóvel próprio. Na ponta do lápis
e rabiscado no papel é indubitavelmente mais vantajoso poupar para
comprar a vista.
Entretanto,
além do fator cultural – o sonho da casa própria – não é todo
mundo que tem a disciplina necessária para todos os meses depositar
uma quantia X em determinada aplicação financeira.
Conta
como ponto positivo para o financiamento habitacional as baixas taxas
de juros incidentes e também a possibilidade de usar o FGTS como
entrada ou posteriormente para abater o saldo devedor. Outra
possibilidade é juntar uma grana para antecipar uma quantidade X de
parcelas de uma só vez (5 ou 10 ou mais) e assim diminuir o prazo do
financiamento.
A
compra de um veículo financiado também pode ser uma dívida boa,
desde que esse veículo seja utilizado para lhe gerar uma renda
superior aos gastos mensais com ele (e aqui você deve considerar as
prestações, o seguro, o combustível, a manutenção, a depreciação
e a conservação).
Pudemos então aprender que
através de um bom planejamento e sempre levando em conta os
benefícios e os custos – atenção: os benefícios devem
sempre ser maiores que os custos – fazer uso do crédito é
uma opção para alavancar nosso crescimento. Mas lembre-se sempre
que dívidas são aceitáveis somente para o seu crescimento. Fora
isso toda e qualquer situação de endividamento deve ser evitada.
Espero que tenham gostado do
texto. No próximo venho falar das dívidas ruim e como podemos
resistir a tentação de nos entregarmos a elas.
Um grande amplexo!