quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Lições do Pequeno Príncipe

 Bem vindos de volta, meus amigos da blogosfera! Como passaram esses dias? Espero que bem. Como sabem o segundo texto do mês é “tema livre” e curto bastante indicar algum livro, afinal, aqui é o blog Mente Sã, Bolso São. (kkkkk). Vamos lá!
O livro escolhido é do Antoine Jean-Baptiste Marie Roger Foscolombe, Conde de Saint-Exupéry, popularmente conhecido como Antoine de Saint-Exupéry (Lyon, 29 de junho de 1900 — Litoral sul da França, 31 de julho de 1944) foi um escritor, ilustrador e piloto francês na Segunda Guerra Mundial.
As suas obras são caracterizadas por alguns elementos como a aviação e a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
Ficou conhecido pela autoria do livro “O Pequeno Príncipe”, um clássico da literatura, publicado em 1943 (isso mesmo um ano antes de sua morte).
O Pequeno Príncipe pode parecer simples, porém apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O personagem principal vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem em busca de amigos, que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu repensar o que é realmente importante na vida.
O romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem nos levar à solidão. O livro nos leva à reflexão sobre a maneira de nos tornarmos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos da criança que fomos e somos.
Existem algumas frases, no livro, que gosto muito que com certeza devem ser analisadas:

– “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.”

É engraçado como, muitas vezes, não nos permitimos viver coisas legais – e aparentemente impossíveis – simplesmente porque “parecem coisas de criança” e “não são mais para a nossa idade”.
Há quem perca grandes oportunidades de realizar sonhos quando estabelece não mais viajar para Disney, não mais comprar uma revista em quadrinhos, não mais se deixar sujar o cantinho da boca (ou a boca inteira, no meu caso) ao tomar um sorvete ou não mais andar de bicicleta na chuva…
Olhe para você e lembre-se de quem você é de verdade! Adultos são apenas crianças que aumentaram de tamanho. Os sonhos, lá no fundo, permanecem mágicos!
“Quando a gente anda sempre em frente, não pode ir muito longe.”
Nossas maiores conquistas são alcançadas quando exploramos outras direções além das que nos colocam na nossa zona de conforto. Muitas vezes,  faz-se necessário recomeçar a trajetória, pois não nos demos conta de coisas valiosas naquele caminho…
“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”
Você certamente não se lembra, mas para ficar de pé no seu calçado favorito precisou engatinhar, segurar em paredes, centros e sofás, ensaiar passos – muitas vezes frustrados – para, finalmente, caminhar pela casa.
Foram necessários esforços e abdicações, erros e tentativas, pois crescer é isso! É preciso sair e enfrentar os medos, as angústias, os tropeços. Eles fazem parte da vida e da paisagem linda que ela te dá quando composta pelas borboletas.
“A gente só conhece bem as coisas que cativou.”
Essa frase é engraçada porque define muito bem o que a gente sente no decorrer da construção de uma relação, seja ela de que tipo for. No começo, o outro parece longe, você mal sabe seus gostos e preferências. Mal sente a sua falta.
Depois, é como se tudo ficasse mais próximo e a pessoa se fizesse necessária na sua vida. Daí você para e pensa: “Mas eu nunca imaginei. Era algo tão distante…”
Era, mas criou laços, cativou! 
“Nem todo mundo tem amigo.”
Para mim, uma das frases mais célebres do livro. Amigo é algo valioso, que só se consegue por mérito, paciência, gentileza e respeito. Amigo é quem tem a nobreza de aceitar o outro do jeito que ele é. Parar, prestar atenção e perceber que a “verdade do outro” também faz sentido. Se não for na sua vida, fará na dele.
Há quem tenha a sorte de ter vários! Há quem, no entanto, desconheça a existência de algum… e a frase que completa a ideia é:
“É bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer.”
Porque amigos verdadeiros nunca, nunca morrem!

E vocês: O que acharam do livro? Já leram? Tem alguma frase ou lição tirada dele? Deixe seu comentário, vamos lá!!



Até a próxima!