Bom dia amigos da blogosfera. Sejam todos bem-vindos.
Como estão a saúde financeira e a mental? Espero que esteja a todo vapor.
Meu amigo, Fernando
Fernandes, resolveu ir em busca de sua felicidade, melhorando suas finanças, e
decidiu ter uma segunda fonte de receitas: Vai vender roupas!
Será que ele está
preparado para o mundo empreendedor?
Acho ótima a
iniciativa, porém preocupa a falta de conhecimento contábil. Sim. É preciso ter
conhecimento básico de contabilidade para empreender. Afinal como saber qual
preço cobrar pelo serviço e/ou produto? Até onde pode ir com os descontos e
abatimentos nesses mesmos serviços e/ou produtos?
Muitos começam um
negócio próprio porque perderam o emprego ou para conquistar a IF –
Independência Financeira. Ae partem para o mundo do empreendedorismo.
Antes de qualquer
coisa, preciso destacar duas coisas muito importantes:
Primeiro: O Brasil é o 5º país com maior
número de empreendedores.
Nos últimos anos o Brasil tem estado na lista de países mais empreendedores do mundo, inclusive ficando à frente de países como Argentina, México e dos países do BRICS (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Começar um novo negócio exige, muitas vezes,
mais vontade e determinação do que apenas recursos financeiros.
Os brasileiros, por exemplo, “a
cada empresário por necessidade, dois empreendem por uma oportunidade”,
ou seja, mais gente está encontrando nichos de mercado para abrir novas
empresas em vez de começar um negócio para sobreviver. Sendo assim, o nosso
amigo Fernandes, está na média.
Pesquisas mostram que mais de “40%
dos empreendedores por oportunidade abrem uma empresa para conseguir mais
independência profissional, outros 35% buscam aumentar a renda e outros 18%
querem manter a renda atual.”.
Segundo: O mais alarmante - O Brasil é um país
com alto índice de falência.
Para aqueles que planejam empreender, os
planos de ficar rico podem ser rapidamente destruídos pela realidade e
obstáculos árduos que vão surgindo desde o momento em que você decide registrar
seu negócio.
O número de empresas que fecham as portas durante os primeiros dois anos de funcionamento no país chega a ser alarmante!
A verdade é que
não há um único motivo capaz de explicar tantas falências. Sabe-se, no entanto,
que a má gestão desempenha um papel de destaque nessas estatísticas negativas.
Por isso resolvi ressaltar alguns dos erros mais comuns que podem levar à
quebra de uma micro ou pequena empresa ao longo desse período inicial.
Saiba agora mesmo
quais são essas falhas e trate de evitá-las antes que seja tarde demais!
·
Falta de
planejamento
Durante os primeiros
meses de vida, as empresas se encontram em seu estado mais vulnerável. Com um
nome completamente desconhecido no mercado e pouco dinheiro no caixa, um
pequeno erro pode tomar proporções ainda maiores do que em outros momentos, de
maior estabilidade. Assim, é fundamental fazer um plano de negócio e estudar com cautela todos os elementos que envolvem o
empreendimento. Essa etapa preliminar de pesquisa deve levar em consideração o
público-alvo, a concorrência, os custos e o maior número possível de variáveis,
para se precaver de quaisquer imprevistos que surgirem pelo caminho.
·
Cópia de modelos
existentes
Não há nada de
errado em se inspirar em modelos de negócio de sucesso na hora de empreender,
no entanto, quando se opta por reproduzir uma cópia integral, a tendência é o
fracasso. E isso acontece porque, nesses casos, o empresário acaba
negligenciando a importância de adaptar as fórmulas à sua própria realidade, criando
um diferencial para o seu produto.
·
Elaboração de um
plano de negócios incompatível com a realidade
Elaborar um bom plano de negócios pode ser crucial para o sucesso e crescimento das
empresas. Mas para isso é preciso fazer um amplo estudo de
mercado, desde a
descrição do público-alvo do negócio, ramo de atuação da empresa, tipo de
produtos oferecidos, capacidade de pagamento para funcionários, número de
filiais…
O problema é que
muitos empresários não fazem este estudo de uma maneira adequada, e acabam
estipulando no plano de negócios valores de pagamento muito acima da capacidade
financeira da empresa, visam atingir a um público muito alto em um curto
período de tempo, e acabam não obtendo os resultados esperados, devido a
elaboração de expectativas que não condizem com a realidade do mercado.
·
Inexperiência e
falta de capacitação dos empresários
Muitos empreendedores
abrem o seu negócio sem possuir um devido conhecimento do mercado e sem uma
adequada capacitação profissional e acabam tendo inúmeros problemas para
conseguir atrair clientes e também para gerir a empresa financeiramente. Por
isso a dica é que os empreendedores busquem o máximo de informações e
treinamentos possíveis. Existem diversos cursos online
a respeito de vários temas que
podem ser de extrema importância para o ambiente de gestão empresarial.
No SEBRAE existem
vários cursos on-line de graça, inclusive sobre empreendorismo. Para
conhece-los basta clicar na imagem abaixo.
·
Falta de
fiscalização e acompanhamento
O principal
ingrediente de um negócio de sucesso é o trabalho. Muitas empresas encerram
suas atividades de forma precoce porque o empreendedor acaba por delegar
completamente suas responsabilidades a terceiros. É essencial que o trabalho
dos funcionários e colaboradores seja fiscalizado, que as contas sejam
revisadas e que o empresário acompanhe bem de perto as receitas e despesas da
empresa.
Pode-se,
alternativamente, contratar uma pessoa qualificada e de confiança para tocar o
negócio em um nível meramente operacional ou gerencial, mas não se deve
ausentar, jamais, de seus investimentos.
·
Mistura de contas
pessoais com as contas da empresa
Muitos empresários
não possuem a verdadeira noção de que não são donos do dinheiro da empresa, e
acabam misturando com a sua conta pessoal. Isso pode gerar uma grande
dificuldade no controle financeiro da empresa. Não ter este cuidado pode gerar
prejuízos irreversíveis para o caixa da empresa.
Os sócios
proprietários das empresas devem receber uma porcentagem fixa dependendo do
lucro da empresa. Estes valores são estipulados no início da atividade
empresarial e devem ser incluídos no orçamento. Esta porcentagem pode aumentar
em determinado período, mas sempre devem ser estabelecidos e acordados
previamente entre os sócios.
Qualquer valor que
o empresário usufrua da empresa que não conste no orçamento e no planejamento
poderá comprometer o fluxo de caixa. O fato de
misturar as contas pessoais com as contas da empresa também pode trazer
problemas com a Receita Federal. Isso porque sem a devida separação, muitos saques são realizados sem o
devido registro da contabilidade, podendo ser entendidas como sonegação fiscal.
·
Falta de divulgação
De nada adianta
possuir ótimos produtos ou então prestar serviços de excelência, se não houver
uma divulgação adequada. Boas estratégias de marketing
podem ser a chave para o
crescimento de uma micro ou pequena empresa. Muitas empresas não se preocupam
como deveriam com esta questão e acabam ficando para trás no mercado. Sobretudo
com a grande visibilidade e acessibilidade das redes sociais e da internet de
uma forma geral, apostar na otimização destas ferramentas é simplesmente
imprescindível para as empresas que desejam atrair clientes de uma forma
contínua, de forma a aumentar o seu lucro e se manter estáveis no futuro!
·
Desequilíbrio no
fluxo de caixa
É imperativo que o
empreendedor verifique as contas diariamente e planeje as despesas e os
investimentos com antecedência. Na maioria dos casos em que uma situação de
caos se instala sobre o controle de caixa de uma empresa, nota-se uma confusão
entre cadernos, tabelas e planilhas, de modo que as informações não são
facilmente acessadas.
Um gestor que toma
decisões sem estar amparado por um conjunto de informações confiáveis tende a
aumentar a probabilidade de cometer erros, que, somados, podem significar o
efetivo fechamento das portas da sua empresa.
Um dos maiores vilões e responsáveis pela mortalidade de empresas no Brasil é a falta de organização na gestão das finanças e de pessoas
Pode-se afirmar,
então, que um dos maiores vilões e responsáveis pela mortalidade de empresas no
Brasil é a falta de organização na
gestão das finanças e de pessoas ou, antes mesmo do início das operações, nas
atividades de pesquisa e planejamento. A mudança capaz de reverter esse
quadro começa com a adoção de uma postura profissional que priorize a gestão
racional do tempo do empreendedor.
No entanto, uma
pessoa sozinha não é capaz de superar todos os desafios do dia a dia. Por isso
é importante cobrar dos funcionários o primor pela organização. Além disso, a
tecnologia proporciona, também, muitas soluções
informáticas que podem colaborar
bastante com uma gestão mais organizada e transparente. Faça uma pesquisa e
confira as opções disponíveis no mercado!
E então, você já
pensou em ser um empreendedor? Vende algum produto para geração de uma segunda
fonte de receita?
Existem várias
formas de ganhar uma renda extra. Contudo, busque a ajuda. Faça cursos. Aprimore-se!
Nem tudo que se vê por
ae deve-se acreditar. Onde está o discernimento do certo ou errado? Por
exemplo: A frase do título desse texto é atribuída a Einstein. Sim, atribuída a
ele e a mais meia-dúzia de pessoas (estranhamente, Clarice Lispector não é uma
delas). E, de todas as pessoas às quais essa frase é creditada, a mais
inverossímil é justamente Einstein. (Gostaram do inverossímil, significa: que
não aparenta ser verdadeiro, difícil de acreditar) Achei no dicionário kkkkk.
A frase não deve ser
dele, pelo simples fato de que o Albert Einsten era alemão e, na língua
germânica, “Arbeit” (trabalho) vem antes de “Erfolg” (sucesso).
A única pessoa que pode
impedir seu crescimento é você mesmo!
Não se esqueça: Foco,
Força e Fé.
Até a próxima.