quarta-feira, 2 de maio de 2018

“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”


Bom dia amigos da blogosfera. Sejam todos bem-vindos. Como estão a saúde financeira e a mental? Espero que esteja a todo vapor.
Meu amigo, Fernando Fernandes, resolveu ir em busca de sua felicidade, melhorando suas finanças, e decidiu ter uma segunda fonte de receitas: Vai vender roupas!
Será que ele está preparado para o mundo empreendedor?
Acho ótima a iniciativa, porém preocupa a falta de conhecimento contábil. Sim. É preciso ter conhecimento básico de contabilidade para empreender. Afinal como saber qual preço cobrar pelo serviço e/ou produto? Até onde pode ir com os descontos e abatimentos nesses mesmos serviços e/ou produtos?

Muitos começam um negócio próprio porque perderam o emprego ou para conquistar a IF – Independência Financeira. Ae partem para o mundo do empreendedorismo.
Antes de qualquer coisa, preciso destacar duas coisas muito importantes:
Primeiro: O Brasil é o 5º país com maior número de empreendedores.
Nos últimos anos o Brasil tem estado na lista de países mais empreendedores do mundo, inclusive ficando à frente de países como Argentina, México e dos países do BRICS (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Começar um novo negócio exige, muitas vezes, mais vontade e determinação do que apenas recursos financeiros.
Os brasileiros, por exemplo, “a cada empresário por necessidade, dois empreendem por uma oportunidade”, ou seja, mais gente está encontrando nichos de mercado para abrir novas empresas em vez de começar um negócio para sobreviver. Sendo assim, o nosso amigo Fernandes, está na média.
Pesquisas mostram que mais de “40% dos empreendedores por oportunidade abrem uma empresa para conseguir mais independência profissional, outros 35% buscam aumentar a renda e outros 18% querem manter a renda atual.”.
Segundo: O mais alarmante - O Brasil é um país com alto índice de falência.
Para aqueles que planejam empreender, os planos de ficar rico podem ser rapidamente destruídos pela realidade e obstáculos árduos que vão surgindo desde o momento em que você decide registrar seu negócio.
O número de empresas que fecham as portas durante os primeiros dois anos de funcionamento no país chega a ser alarmante! 
A verdade é que não há um único motivo capaz de explicar tantas falências. Sabe-se, no entanto, que a má gestão desempenha um papel de destaque nessas estatísticas negativas. Por isso resolvi ressaltar alguns dos erros mais comuns que podem levar à quebra de uma micro ou pequena empresa ao longo desse período inicial.
Saiba agora mesmo quais são essas falhas e trate de evitá-las antes que seja tarde demais!

·        Falta de planejamento
Durante os primeiros meses de vida, as empresas se encontram em seu estado mais vulnerável. Com um nome completamente desconhecido no mercado e pouco dinheiro no caixa, um pequeno erro pode tomar proporções ainda maiores do que em outros momentos, de maior estabilidade. Assim, é fundamental fazer um plano de negócio e estudar com cautela todos os elementos que envolvem o empreendimento. Essa etapa preliminar de pesquisa deve levar em consideração o público-alvo, a concorrência, os custos e o maior número possível de variáveis, para se precaver de quaisquer imprevistos que surgirem pelo caminho.
·        Cópia de modelos existentes
Não há nada de errado em se inspirar em modelos de negócio de sucesso na hora de empreender, no entanto, quando se opta por reproduzir uma cópia integral, a tendência é o fracasso. E isso acontece porque, nesses casos, o empresário acaba negligenciando a importância de adaptar as fórmulas à sua própria realidade, criando um diferencial para o seu produto.
·        Elaboração de um plano de negócios incompatível com a realidade
Elaborar um bom plano de negócios pode ser crucial para o sucesso e crescimento das empresas. Mas para isso é preciso fazer um amplo estudo de mercado, desde a descrição do público-alvo do negócio, ramo de atuação da empresa, tipo de produtos oferecidos, capacidade de pagamento para funcionários, número de filiais…
O problema é que muitos empresários não fazem este estudo de uma maneira adequada, e acabam estipulando no plano de negócios valores de pagamento muito acima da capacidade financeira da empresa, visam atingir a um público muito alto em um curto período de tempo, e acabam não obtendo os resultados esperados, devido a elaboração de expectativas que não condizem com a realidade do mercado.
·        Inexperiência e falta de capacitação dos empresários
Muitos empreendedores abrem o seu negócio sem possuir um devido conhecimento do mercado e sem uma adequada capacitação profissional e acabam tendo inúmeros problemas para conseguir atrair clientes e também para gerir a empresa financeiramente. Por isso a dica é que os empreendedores busquem o máximo de informações e treinamentos possíveis. Existem diversos cursos online a respeito de vários temas que podem ser de extrema importância para o ambiente de gestão empresarial.
No SEBRAE existem vários cursos on-line de graça, inclusive sobre empreendorismo. Para conhece-los basta clicar na imagem abaixo.

·        Falta de fiscalização e acompanhamento
O principal ingrediente de um negócio de sucesso é o trabalho. Muitas empresas encerram suas atividades de forma precoce porque o empreendedor acaba por delegar completamente suas responsabilidades a terceiros. É essencial que o trabalho dos funcionários e colaboradores seja fiscalizado, que as contas sejam revisadas e que o empresário acompanhe bem de perto as receitas e despesas da empresa.
Pode-se, alternativamente, contratar uma pessoa qualificada e de confiança para tocar o negócio em um nível meramente operacional ou gerencial, mas não se deve ausentar, jamais, de seus investimentos.
·        Mistura de contas pessoais com as contas da empresa
Muitos empresários não possuem a verdadeira noção de que não são donos do dinheiro da empresa, e acabam misturando com a sua conta pessoal. Isso pode gerar uma grande dificuldade no controle financeiro da empresa. Não ter este cuidado pode gerar prejuízos irreversíveis para o caixa da empresa.
Os sócios proprietários das empresas devem receber uma porcentagem fixa dependendo do lucro da empresa. Estes valores são estipulados no início da atividade empresarial e devem ser incluídos no orçamento. Esta porcentagem pode aumentar em determinado período, mas sempre devem ser estabelecidos e acordados previamente entre os sócios.
Qualquer valor que o empresário usufrua da empresa que não conste no orçamento e no planejamento poderá comprometer o fluxo de caixa. O fato de misturar as contas pessoais com as contas da empresa também pode trazer problemas com a Receita Federal. Isso porque sem a devida separação, muitos saques são realizados sem o devido registro da contabilidade, podendo ser entendidas como sonegação fiscal.
·        Falta de divulgação
De nada adianta possuir ótimos produtos ou então prestar serviços de excelência, se não houver uma divulgação adequada. Boas estratégias de marketing podem ser a chave para o crescimento de uma micro ou pequena empresa. Muitas empresas não se preocupam como deveriam com esta questão e acabam ficando para trás no mercado. Sobretudo com a grande visibilidade e acessibilidade das redes sociais e da internet de uma forma geral, apostar na otimização destas ferramentas é simplesmente imprescindível para as empresas que desejam atrair clientes de uma forma contínua, de forma a aumentar o seu lucro e se manter estáveis no futuro!
·        Desequilíbrio no fluxo de caixa
É imperativo que o empreendedor verifique as contas diariamente e planeje as despesas e os investimentos com antecedência. Na maioria dos casos em que uma situação de caos se instala sobre o controle de caixa de uma empresa, nota-se uma confusão entre cadernos, tabelas e planilhas, de modo que as informações não são facilmente acessadas.
Um gestor que toma decisões sem estar amparado por um conjunto de informações confiáveis tende a aumentar a probabilidade de cometer erros, que, somados, podem significar o efetivo fechamento das portas da sua empresa.
Um dos maiores vilões e responsáveis pela mortalidade de empresas no Brasil é a falta de organização na gestão das finanças e de pessoas
Pode-se afirmar, então, que um dos maiores vilões e responsáveis pela mortalidade de empresas no Brasil é a falta de organização na gestão das finanças e de pessoas ou, antes mesmo do início das operações, nas atividades de pesquisa e planejamento. A mudança capaz de reverter esse quadro começa com a adoção de uma postura profissional que priorize a gestão racional do tempo do empreendedor.
No entanto, uma pessoa sozinha não é capaz de superar todos os desafios do dia a dia. Por isso é importante cobrar dos funcionários o primor pela organização. Além disso, a tecnologia proporciona, também, muitas soluções informáticas que podem colaborar bastante com uma gestão mais organizada e transparente. Faça uma pesquisa e confira as opções disponíveis no mercado!
E então, você já pensou em ser um empreendedor? Vende algum produto para geração de uma segunda fonte de receita?
Existem várias formas de ganhar uma renda extra. Contudo, busque a ajuda. Faça cursos. Aprimore-se!
Nem tudo que se vê por ae deve-se acreditar. Onde está o discernimento do certo ou errado? Por exemplo: A frase do título desse texto é atribuída a Einstein. Sim, atribuída a ele e a mais meia-dúzia de pessoas (estranhamente, Clarice Lispector não é uma delas). E, de todas as pessoas às quais essa frase é creditada, a mais inverossímil é justamente Einstein. (Gostaram do inverossímil, significa: que não aparenta ser verdadeiro, difícil de acreditar) Achei no dicionário kkkkk.
A frase não deve ser dele, pelo simples fato de que o Albert Einsten era alemão e, na língua germânica, “Arbeit” (trabalho) vem antes de “Erfolg” (sucesso).
A única pessoa que pode impedir seu crescimento é você mesmo!
Não se esqueça: Foco, Força e Fé.
Até a próxima.