Olá! Bem-vindo ao Mente Sã, Bolso São.
Para abrir o nosso blog, escolhi trazer até vocês duas histórias, uma
fábula e um conto popular.
Você conhece a fábula da formiga e da cigarra?
Não
lembro ao certo quantos anos eu tinha quando a ouvi pela primeira
vez, não lembro nem mesmo quem foi que me contou. Lembro de ter
gostado da história e também de ter passado alguns dias com ela na
cabeça.
Se
ainda não conhece vou contar ela aqui. Mas se já conhece, então
vamos relembrar.
“Dona
Formiga, venha e cante comigo, em vez de trabalhar tão arduamente.”,
desafiou a cigarra
“Vamo-nos divertir.”
“Vamo-nos divertir.”
“Tenho
de guardar comida para o Inverno”, respondeu a formiga, sem parar, “e aconselho-a a fazer o mesmo.”
“Não
se preocupe com o inverno, está ainda muito longe.”, disse a
outra, despreocupada.
“Como vê, comida não falta.”
“Como vê, comida não falta.”
Mas
a formiga não quis ouvir e continuou a sua labuta. Os meses passaram
e o tempo arrefeceu cada vez mais, até que toda a Natureza em redor
ficou coberta com um espesso manto branco de neve.
Chegou
o inverno. A cigarra, esfomeada e enregelada, foi a casa da formiga e
implorou humildemente por algo para comer.
“Se
você tivesse ouvido o meu conselho no Verão, não estaria agora tão
desesperada.”, ralhou a formiga. “Preferiu cantar e tocar
violão?! Pois agora dance!”
E
dizendo isto, fechou a porta, deixando a cigarra entregue à sua
sorte.
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Muitos
anos depois me deparei novamente com esse conto, e já com mais
idade, mais maturidade, pude entender que palavras
carregavam consigo uma lição
embutida.
Moral
da história: Quem
quiser passar bem pelo inverno, enquanto for jovem, deve aproveitar
melhor o tempo. Existe tempo para se divertir e para trabalhar.
A
fábula atribuída à Jean
de La Fontaine nos traz dois personagens, antagônicos, que
representam dois tipos de pessoas:
-A
cigarra: são pessoas que só vivem o agora e não se preocupam com o
futuro. Geralmente não se preocupam em poupar, gastam todo seu
salário, estão saindo todos os finais de semana e sempre seguindo
as tendências consumistas da moda.
-A
formiga: são aquelas só vivem para o trabalho. Trocam momentos com
a família por horas extras, se voluntariam para trabalhar nos
finais de semana, tem um segundo ou terceiro emprego e seu principal
objetivo é juntar dinheiro.
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Sobre
o cafezinho...
Bem, logo assim que comecei a me interessar por economia, finanças e educação financeira, umas das primeiras coisas que li/ouvi foi que se uma pessoa deixasse de tomar um cafezinho por dia (considerando o café a R$ 2,58), ao final de um ano daria para economizar uma quantia superior a R$900,00.
Bem, logo assim que comecei a me interessar por economia, finanças e educação financeira, umas das primeiras coisas que li/ouvi foi que se uma pessoa deixasse de tomar um cafezinho por dia (considerando o café a R$ 2,58), ao final de um ano daria para economizar uma quantia superior a R$900,00.
Os especialistas diziam que se aplicasse esse dinheiro no Tesouro Direto por um período de 10 anos ou 20 anos - descontando a inflação de 10% - com uma rentabilidade mensal de 1,4%, arrecadar-se-ia, respectivamente, R$ 1.111,61 e R$ 8.778,54.
Eu não sou adepto do café, então resolvi transpor essa economia para a barrinha de chocolate que gostava de comer todos os dias após o almoço e comecei a pensar na satisfação que era comer esse chocolatinho e em como eu ficava mal-humorado e irritado nos dias em que não o comprava. Ficar sem o chocolate afetava mesmo minha produtividade.
Eu concordo que R$900,00 é uma grana considerável, mas será que valia a pena colocar esse dinheiro no bolso e passar as tardes carrancudo? Eu resolvi que não, que continuaria a comer meu doce.
Mas essa recomendação dos especialistas em finanças me deixou duas importantes lições:
1- precisava rever meus hábitos com relação ao chocolate. Se ficar sem ele me causava reações físicas, isso era um sinal de possível dependência e eu deveria me atentar mais para minha saúde.
2- pequenos cortes nos gastos diários, coisinhas que as vezes desprezamos por parecem insignificantes, quando somadas e poupadas podem representar uma quantia significativa.
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Aqui no blog acreditamos e defendemos que não você não precisa ser como a formiga – workahoolic, nem como a cigarra – negligente. Mas sim um meio-termo entre os dois.
Cremos que com um pouco de planejamento e muita disciplina é possível fazer com que o dinheiro se multiplique sem a realização de um esforço hercúleo e ainda com um pouco de diversão.
Nossa proposta é utilizar esse espaço para apresentar maneiras, de cortar gastos, poupar, e fazer com que seu dinheiro trabalhe para você, de modo que quando o “inverno¹” chegar você já tenha o suficiente para estar tranquilo; mas isso, claro, sem deixar de aproveitar o “verão²”. Temos a pretensão te ajudar a fazer a transição do vermelho para o azul através da mudança de hábitos sabotadores. E pode ficar tranquilo, pois não queremos que você pare de tomar aquele cafezinho* que tanto lhe faz tão bem pela manhã ou após o almoço. No máximo vamos lhe mostrar que ele não precisa vir necessariamente acompanhado de um brownie ou que uma quadra adiante pode ter uma opção tão saborosa quanto custando bem menos.
Um amplexo e outubro.
http://www.vivoseudinheiro.com.br/hora-do-cafezinho-saiba-quanto-esse-habito-custa-ao-seu-bolso/
¹velhice
²juventude
³valor
médio do cafezinho apurado em 2014 segundo o Instituto DataFolha